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Re: [VotoEletronico] Fwd: voto
From: |
Walter Maier Neto |
Subject: |
Re: [VotoEletronico] Fwd: voto |
Date: |
Mon, 2 Sep 2002 16:18:40 -0300 |
----- Original Message -----
From: Roger Chadel
To: address@hidden
Sent: Monday, September 02, 2002 2:11 PM
Subject: [VotoEletronico] Fwd: voto
------------- Segue mensagem encaminhada -------------
De: João Prista <address@hidden>
Data: Mon, 2 Sep 2002 12:00:47 -0300
Para: "Roger Chadel" <address@hidden>
Assunto: voto
This is a multi-part message in MIME format.
Fala, Roger!
Hehe, há mais de uma década que eu já falo a respeito do voto identificado,
da possibilidade de fraude (via
software) e dos painéis do congresso. Daí eu li isto lá naquela página que vc
pediu para colocar o link. Aproveitei
e escrevi minha coluna desta semana, no jornal do interiorrrr, com base
principal neste assunto...
PRINCIPAIS DEFEITOS DO SISTEMA ELEITORAL INFORMATIZADO BRASILEIRO ATUAL
1.. As urnas eletrônicas não permitem recontagem nem qualquer conferência
dos resultados.
2.. Elas podem ser fraudadas por meio de programação e apresentar
resultados diferentes dos votos
colhidos.
3.. O TSE mantém secreta a maior parte dos programas das urnas, inclusive
a parte feita pela ABIN.
4.. A digitação do número do Título Eleitoral na urna possibilita a
identificação do voto por programas
fraudulentos (violação do voto secreto).
5.. O prazo exíguo concedido pelo TSE e e a falta de condições técnicas
adequadas tornam impossível aos
partidos fazer a conferência da totalização dos votos (totalização paralela).
SOLUÇÕES PROPOSTAS PARA MINIMIZAR OS RISCOS DE FRAUDE
1.. Impressão paralela do voto pela própria urna, conferido pelo eleitor
e recolhido automaticamente para
contra-prova, sem qualquer contato manual.
2.. Recontagem dos votos impressos em 3% das urnas, escolhidas após
encerrada a votação e emitidos os
boletins de urna.
3.. Abertura completa dos programas e sistemas da urna, antes das
eleições, e meios efetivos de auditoria
das urnas, antes e depois da votação.
4.. Desvinculação entre a identificação do eleitor e a votação,
eliminando qualquer digitação que identifique o
eleitor na própria urna.
5.. Apresentação dos Boletins de Urna das seções eleitorais em meio
digital (na Internet, por exemplo), de
forma a permitir uma eficiente conferência da totalização dos votos.
OBSERVAÇÕES
a.. Os painéis do Senado e da Câmara sofrem das mesmas fragilidades das
urnas eletrônicas.
b.. Corremos o risco da criação de uma dinastia de governantes
fraudadores, sem meios legais para contestá-
los.
c.. O TSE resiste aos aperfeiçoamentos no sistema de votação, quando é
ele quem tem, além da atribuição, o
dever de proporcionar um sistema eleitoral o mais posível imune a fraudes.
--
Roger Chadel
------------------------------------------------------------------------------
Fala, Roger!
Hehe, há mais de uma década que eu já falo a respeito do voto identificado,
da possibilidade de fraude (via software) e dos painéis do congresso. Daí eu li
isto lá naquela página que vc pediu para colocar o link. Aproveitei e escrevi
minha coluna desta semana, no jornal do interiorrrr, com base principal neste
assunto...
PRINCIPAIS DEFEITOS DO SISTEMA ELEITORAL INFORMATIZADO BRASILEIRO ATUAL
1.. As urnas eletrônicas não permitem recontagem nem qualquer conferência
dos resultados.
2.. Elas podem ser fraudadas por meio de programação e apresentar
resultados diferentes dos votos colhidos.
3.. O TSE mantém secreta a maior parte dos programas das urnas, inclusive
a parte feita pela ABIN.
4.. A digitação do número do Título Eleitoral na urna possibilita a
identificação do voto por programas fraudulentos (violação do voto secreto).
5.. O prazo exíguo concedido pelo TSE e e a falta de condições técnicas
adequadas tornam impossível aos partidos fazer a conferência da totalização dos
votos (totalização paralela).
SOLUÇÕES PROPOSTAS PARA MINIMIZAR OS RISCOS DE FRAUDE
1.. Impressão paralela do voto pela própria urna, conferido pelo eleitor
e recolhido automaticamente para contra-prova, sem qualquer contato manual.
2.. Recontagem dos votos impressos em 3% das urnas, escolhidas após
encerrada a votação e emitidos os boletins de urna.
3.. Abertura completa dos programas e sistemas da urna, antes das
eleições, e meios efetivos de auditoria das urnas, antes e depois da votação.
4.. Desvinculação entre a identificação do eleitor e a votação,
eliminando qualquer digitação que identifique o eleitor na própria urna.
5.. Apresentação dos Boletins de Urna das seções eleitorais em meio
digital (na Internet, por exemplo), de forma a permitir uma eficiente
conferência da totalização dos votos.
OBSERVAÇÕES
a.. Os painéis do Senado e da Câmara sofrem das mesmas fragilidades das
urnas eletrônicas.
b.. Corremos o risco da criação de uma dinastia de governantes
fraudadores, sem meios legais para contestá-los.
c.. O TSE resiste aos aperfeiçoamentos no sistema de votação, quando é
ele quem tem, além da atribuição, o dever de proporcionar um sistema eleitoral
o mais posível imune a fraudes.
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